12 JUN 2025 | ATUALIZADO 16:18
ESTADO
10/06/2025 15:02
Atualizado
10/06/2025 15:06

Pescadores de lagosta confirmam ao MH invasão de peixe leão na costa do RN 6pp42

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Espécie nativa dos oceânicos Índico e Pacífico não tem predador natural, o peixe-leão é um caçador voraz e se reproduz numa velocidade assustadora. Para os pesquisadores das universidades federais do Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Alagoas, o peixe-leão pode reduzir em até 80% da população de espécies nativas nos corais da costa Brasileira, na hipótese de não haver uma medida enérgica de controle, prejudicando a pesca e o turismo. O IBAMA informa que vai treinar pescadores e mergulhadores para captura de peixes desta espécie, que se caracteriza pela "juba" forma com 18 espinhos venenosos.
Imagem 1 -  Espécie nativa dos oceânicos Índico e Pacífico não tem predador natural, o peixe-leão é um caçador voraz e se reproduz numa velocidade assustadora. Para os pesquisadores das universidades federais do Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Alagoas, o peixe-leão pode reduzir em até 80% da população de espécies nativas nos corais da costa Brasileira, na hipótese de não haver uma medida enérgica de controle, prejudicando a pesca e o turismo. O IBAMA informa que vai treinar pescadores e mergulhadores para captura de peixes desta espécie, que se caracteriza pela "juba" forma com 18 espinhos venenosos.
Espécie nativa dos oceânicos Índico e Pacífico não tem predador natural, o peixe-leão é um caçador voraz e se reproduz numa velocidade assustadora. Para os pesquisadores das universidades federais do Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Alagoas, o peixe-leão pode reduzir em até 80% da população de espécies nativas nos corais da costa Brasileira, na hipótese de não haver uma medida enérgica de controle, prejudicando a pesca e o turismo. O IBAMA informa que vai treinar pescadores e mergulhadores para captura de peixes desta espécie, que se caracteriza pela "juba" forma com 18 espinhos venenosos.
Foto: Pedro Cezar

O biólogo Marcelo Soares, pesquisador da Universidade Federal do Ceara (UFC), acertou em sua previsão feita em entrevista à BBC News Brasil, em julho de 2023, ao declarar que o peixe-leão (Pterois volitanis) em dois anos iria tomar toda a costa brasileira, causando prejuízos incalculáveis ao ecossistema, prejudicando à pesca marinha e o turismo litorâneo. 1q301m

A invasão do peixe-leão na costa do Rio Grande do Norte foi confirmada ao MH por pescadores de lagosta, que trouxerem três da espécie, que ilustra esta reportagem. Evitando revelar seus nomes, pois temem serem punidos pelo IBAMA, disseram que esta espécie eles encontram em águas rasas e também profundas.

Na época, de fato, pouco se ouvia pescador falar ter visto peixe desta espécie na costa do Nordeste Brasileiro. Atualmente, é raro um pescador que não tenha capturado um ou até dezenas deles. O peixe-leão é temido por não ter predador natural, por ser um caçador voraz, se adapta fácil a qualquer tipo de ambiente e a fêmea produz 2 milhões de ovos ao ano.

À primeira vista se trata de um peixe de beleza exuberante no fundo do mar. Ele habita ambientes de 2 a 200 metros de profundidade. Mas a beleza dele esconde um veneno terrível em 18 espinhos, que forma uma “juba” ao seu redor do tronco. O veneno do peixe-leão não chega a ser letal para seres humanos, muito embora se tenha relatos recentes de pescadores feridos pelo peixe-leão que não resistiram.


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Pescador morre vítima de ferroada de peixe-leão em Grossos-RN

A reportagem do PORTAL MOSSORO HOJE buscou confirmar a presença do peixe-leão conversando com diversos pescadores da costa do Ceará e também do Rio Grande do Norte. Todos relataram avistar dezenas de peixe-leão no fundo do mar. Falam da beleza exótica do peixe e poderiam capturá-los com facilidade. Solicitamos que assim o fizesse.

Neste final de semana, trouxeram três peixes da espécie a redação do MH. As fotos ilustram esta reportagem. Os pescadores tiveram todo o cuidado possível com os espinhos, diante dos relatos de que a ferroada pode matar. Ao menos os outros peixes, não importando o tamanho, não os querem nem por perto, quando mais em sua cadeia alimentar.

A preocupação dos pesquisadores da UFC é compartilhada com as autoridades do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio). Eles relatam que as primeiras aparições do peixe-leão na costa brasileira ocorreram em 2014, no Arraial do Cabo, no Estado do Rio de Janeiro. Em 2020, capturaram um da espécie na ilha de Fernando de Noronha.

Já em 2024, numa única expedição de mergulhadores do ICMBIO em Fernando de Noronha foram capturados 140 peixes da espécie, chegando ao quadro de preocupação profunda entre os pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, do Rio de Janeiro e de Alagoas. Explicaram que nos estudos apontam que o único peixe-leão pode comer 20 peixes, que só existem na Costa Brasileira, em apenas 30 minutos de caçada.

A solução apontada, até agora pelos pesquisadores e leva o respaldo do ICMBio é oferecer capacitações para os pescadores e mergulhadores da costa Brasileira para captura do peixe-leão. Empresas interessadas podem entrar em contato pelo telefone: (81) 9115-6860, para ter o a mais informações de como lidar com o peixe invasor.

Invasor perigoso 4u1k18

O peixe-leão é dos oceanos Índico e Pacífico e os pesquisadores não sabem, com precisão, como ele chegou no litoral brasileiro. Sabem que antes de chegarem ao Brasil, causaram um enorme estrago no Caribe, consumindo em massa peixes menores, que seriam o alimento de peixes maiores, que seriam capturados pelos pescadores.


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